ALIPIO CARMO, natural de Macau-RN, nascido a 15 de agosto de 1882, filho de Miguel Ferreira do Carmo e de Maria Laura Ferreira,
Nesta cidade de Macau
veio a contraiu núpcias com Amélia Rosa
do Carmo, de cujo casamento nasceram os dez seguintes filhos: FRANCISCO, ALIPIO
FILHO, NELSON, GASPAR, BELCHIOR, BALTAZAR e VANDA, todos já falecidos.
Sobrevivem FRANCISCO DAS CHAGAS CARMO FROTA, residente em
Canguaretama. EMANOEL NAZARENO, residente em Natal: e JOÃO BATISTA DO Carmo,
RESIDENTE EM Natal.
Seu Alípio, como era conhecido e tratado, foi quem lavrou,
como escrivão, a certidão da assunção do exercício do Fabio Dantas, na Comarca
de Macau, como Juiz de Direito, datada de 18 de outubro de 1926, em seu titulo
de nomeação, que guardo, em perfeito estado, em meu arquivo, como uma relíquia.
Exerceu o biografado os seguintes cargos: membro do Conselho
de Intendentes de Macau, Escrivão da Mesa de Rendas Federal, na cidade de Macau, escrivão
da Delegacia de Polícia de Macau e Tabelião e Escrivão Vitalício da aludida
Comarca de Macau, de maio de 1903 a abril de 1950.
Aposentou-se no último cargo, no mencionado ano de 1950,
quando assumiu o mesmo, na vaga decorrente seu filho JOÃO BATISTA VARMO,
aprovado em concurso, por decreto de 15 de abril de 1950, atualmente também
aposentado e residente em Natal.
Veio Seu Alipio a falecer, em Macau, aos 7 dias do mês de
abril do ano de 1964, em sua residência, sempre à Rua da Frente, onde o autor
desta Memória, ainda criança a conheceu.
FONTE - LIVRO MEMÓRIA DE MACAU, DE HÉLIO SILVA